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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Previdência tem novo recorde na arrecadação urbana com R$ 19,1 bilhões

Previdência Social

Acumulado do ano na clientela urbana chega a R$ 6,4 bilhões


Em junho, o saldo entre arrecadação e pagamento de benefícios no setor urbano ficou positivo mais uma vez. A Previdência Social registrou o quinto superávit do ano nesta clientela: R$ 2,4 bilhões. Se comparado ao mesmo período do ano passado, quando o resultado urbano foi de R$ 1,2 bilhão, houve aumento de 89,2%. O ministro Garibaldi Alves Filho destacou que os números deste mês são recordes. “Os números de junho deste ano foram os melhores alcançados pela Previdência Social desde março de 2004”.

O valor leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios. Clique aqui para acessar a apresentação.

A arrecadação líquida urbana cresceu 10,7% em relação a junho do ano passado. Passou de R$ 17,3 bilhões para R$ 19,1 bilhões - o maior valor da série histórica (desconsiderando-se os meses de dezembro, nos quais há incremento significativo de arrecadação por causa do décimo terceiro salário). O patamar de crescimento é superior ao das despesas com pagamento de benefícios, que em relação a junho do ano passado aumentaram 4,6% - passaram de R$ 16,0 bilhões para R$ 16,9 bilhões.

Para o ministro, o motivo principal para os resultados alcançados pela Previdência Social nos últimos meses continua o mesmo. “O crescimento do mercado de trabalho formal ainda é o grande responsável por estes números positivos consecutivos”, ressaltou.

No acumulado de 2011, o saldo positivo no setor urbano soma R$ 6,4 bilhões – um crescimento de 402% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o acumulado foi de 1,3 bilhão. O ministro Garibaldi Alves Filho comentou ainda que os números alcançados pela Previdência neste semestre são os melhores desde 2004.

Rural – A arrecadação líquida rural cresceu 13,1%, em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram arrecadados R$ 465,0 milhões. Em relação a maio deste ano, quando foram arrecadados R$ 498,7 milhões, houve queda de 6,8%.

O pagamento de benefícios para o segmento rural se manteve estável, em relação a maio, com leve aumento de 0,5%. Foram gastos R$ 4,7 bilhões. Se comparado a junho de 2010, houve crescimento de 2,2%.

A diferença entre arrecadação e despesa gerou necessidade de financiamento para o setor rural de R$ 4,3 bilhões – 1,2% a mais que no mesmo mês do ano passado.

Benefícios – Em junho de 2011, a Previdência Social pagou 28,596 milhões de benefícios, sendo 24,798 milhões previdenciários e acidentários e, os demais, assistenciais. Houve elevação de 3,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado. As aposentadorias somaram 15,854 milhões de benefícios, uma elevação de 3,4% em relação ao número de aposentados existentes em junho do ano passado.

Valor médio real – O valor médio dos benefícios pagos pela Previdência entre janeiro e junho deste ano teve crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2004, e foi de R$ 771,13.

A maior parte dos benefícios (68,6%) – incluídos os assistenciais – pagos em junho de 2011 tinham valor de até um salário mínimo, contingente de 19,6 milhões de beneficiários diretos.

Em junho, dos 18,9 milhões de segurados com benefícios de um salário mínimo, 43,44% referem-se a pagamentos do setor rural e 36,68% do setor urbano.

Informações para a Imprensa
Renata Brumano
(61) 2021.5113
Ascom/MPS

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