Do diretor da radio Vida Erian Leite Fernandes...

AMARELO, a cor da polêmica em Martins

É incrível como é imensa, clara e evidente, a hipocrisia e o paradoxo da cúpula da oposição martinense. Tem algumas figuras que se apresentam como lideranças, se é que são verdadeiramente lideranças, e querem brincar com a mentalidade do nosso povo. Na verdade ou eles não têm memórias de seus próprios atos, ou acham que o povo já esqueceu de como foi a lastimável gestão dessas pessoas no mandato passado. Se alguém que nunca viveu em Martins e aqui chegar dando ouvidos a essas vozes, pensarão que eles são virgens na política, que têm um grande projeto político. Nunca imaginariam que eles já estiveram no poder por várias vezes e nada fizeram por Martins, a não ser espalharem discórdia, abandono com a coisa pública, perseguição a servidores e pessoas mais humildes sem condições de se defenderem, atraso do nosso progresso, privilégios para uma dúzia de subalternos ligados a eles, além é claro, do sucateamento da administração pública.

A mais nova incoerência dessas pessoas agora foi a de acionar o Ministério Público contra as cores AMARELAS da padronização nas pinturas dos prédios públicos municipais os quais a Prefeita Mazé está recuperando, conservando e revitalizando. Quanto a lógica ou a legalidade do Ministério Público em sugerir a paralisação das pinturas, tudo bem, não vou discutir o mérito da questão, apesar de já ter presenciado aqui, uma dessas pessoas ter colocado o dedo no rosto de uma respeitável Promotora de Justiça e nada ter acontecido com ele até hoje. Porém, quanto à discussão de como é grande a incoerência dos denunciantes, isso sim, merece uma grande reflexão dos martinesnes. Para mim e para uma grande quantidade de pessoas, os comentários gerados sobre esse assunto, não frutificou mais do que a certeza de que tudo é resultado apenas da inveja, da dor de cotovelo, da saudade do trono que o povo ajudou a destruir, do rancor e do oportunismo da mais baixa politicagem por parte da oposição, na tentativa de atrapalhar ou barrar o trabalho que vem sendo feito em prol do povo de Martins, com medo de perderem dividendos eleitorais.

Eu até poderia aqui me estender e falar muito sobre a cor “azul”, como por exemplo a pintura de alguns colégios como CERB e CERBA que na administração passada dos atuais denunciantes e incomodados, tiveram até mesmo as salas de aulas assim como os banheiros com seus azulejos e cerâmicas brancas pintados com essa cor, que assim como outras cores fortes, psicologicamente não são indicadas para a boa harmonia no aprendizado escolar das crianças. Quem não lembra também da pintura, aliás, da lambusagem de azul que eles fizerem na sede da prefeitura após perderem as eleições em 2008, para deixarem ali sua cor como marca de uma grande incoerência. Ela está lá até hoje para quem quiser ver.

Na verdade, essas e outras atitudes pequenas e mesquinhas, reflete apenas a certeza de que a Prefeita Mazé está no rumo certo em sua administração, deixando essas pessoas incomodadas com o seu trabalho e o seu crescimento. Deviam ter feito essas denúncias no início do mandato de Mazé, quando as pinturas começaram como é o caso do museu municipal que até já está se desbotando pelo tempo. Fica claro que a cor é só um pretexto, pois o que incomoda mesmo são as realizações que já estão aparecendo diante do trabalho eficiente e determinado de Mazé com a sua equipe.

Vou recordar um pouco algumas ações da gestão anterior dessas pessoas quando estavam no poder e aí quem estiver lendo esta matéria entenderá porque eu as chamo de incoerentes e incompetentes, já que elas se acham cheias de moral para denunciarem quem realmente trabalha. Desta forma, poderemos fazer um comparativo entre os discursos e as ações de ambos os lados. Vejamos e analisemos a administração deles:

Área administrativa deles: Entregaram a prefeitura quebrada; sem crédito; sem dinheiro em caixa; inadimplente junto ao Governo Federal; envolta em escândalos; dívidas; denúncias de supostas corrupções como é o caso da CGU e as inúmeras licitações ilícitas que ainda correm com processos na justiça; os computadores da prefeitura com seus HDs (memórias) apagadas; desaparecimento de documentos importantes do município; recusa em entregar as chaves da prefeitura na posse de Mazé e Olga, a farsa do projeto do concurso púbico que nem mesmo foi aprovado pela Câmara Municipal; etc.

Área da Saúde deles: Criação de um plantão médico político o qual foi extinto no outro dia após eles perderem as eleições em 2008, mostrando assim o real objetivo do mesmo; tentativa de fechar o Hospital Maternidade ao planejar transferir as AIHs (Autorizações de Internamentos Hospitalares) do mesmo para a cidade Almino Afonso, prejudicando toda a população que já sofre com um hospital carente como é a nossa APAMI; ao invés de melhorar o atendimento no posto de saúde que era precário, foi colocado um carro de polícia de plantão na porta do mesmo para amedrontar o povo humilde na briga por fichas, coisa nunca visto antes; privilégios no atendimento de grande parte dos exames, consultas e tratamentos médicos dentro e fora de Martins para seus preferidos; devolução de uma ambulância nova que estava chegando à Martins no final do ano de 2008, através de uma emenda do Deputado João Maia; abandono dos programas essenciais como por exemplo, o trabalho de prevenção, proteção e atendimento as gestantes, em especial na área rural entre outros; denúncia de fraudes nas licitações para compra de remédios e outros itens dessa área (é só reler o relatório da CGU nesta gestão); ausência da atuação de uma das três equipes do PSF em especial na zona rural; falta de campanhas de prevenção e combate a dengue, o que aumentou consideravelmente os índices da doença em Martins, gerando assim a necessidade de se precisar da utilização de carro fumacê nas ruas; incentivar a construção de um posto de gasolina as margens da Lagoa do Rosário (todo mundo sabe no que deu), agredindo o meio ambiente; etc.

Área da educação deles: Desmotivação dos educadores com ausência de aumento de salário real; pinturas de azul sufocante (a cor deles) nas salas de aulas; denúncias de grande número de matrículas fantasmas em algumas séries para aumentar a receita da educação junto ao Ministério da Educação (é só reler mais uma vez o relatório da CGU da gestão deles); queda do rendimento escolar nas pesquisas dos organismos da educação; abandono e sucateamento das instalações físicas e técnicas nos prédios das escolas; péssima qualidade da merenda escolar; etc.

Área do turismo e cultura deles: Extinção ou falta de apoio às nossas tradições folclóricas, culturais e festivas como o tradicional João Pedro; carnaval, festa da padroeira, festival gastronômico (vejam o ocorreu em 2010); 7 de setembro; aniversário de Martins; encontro de motociclistas; ornamentação natalina; etc.

Área de obras e de transportes deles: Todos os carros foram sucateados ou ficaram com motores batidos; cessão (ato de ceder, doar) de um trator do município para trabalhar em outras cidades ao invés de servir a nossa zona rural e urbana (a Justiça mandou devolverem o trator); amontoamento de lixo nas ruas, becos, avenidas e logradouros durante quase toda a gestão; corte de energia dos prédios públicos por falta de pagamento e/ou cumprimento das negociações com a Cosern, sem esquecer os famosos gatos de forma aberta em vários prédios públicos; retirada de vários braços de lâmpadas dos postes de algumas localidades de quem não eram seus eleitores para beneficiarem outras áreas (exemplo: Vila Feliz); retirada dos tambores de coleta de lixo (comprados por Mazé em 2005) das ruas, aumentando assim a proliferação do mesmo; falta de manutenção e conservação das estradas na área rural; tentativa de aprovar na virada do ano a tão famosa CIP (Contribuição de Iluminação Pública), já que essas pessoas tinham sido contra a mesma em outra administração, passando depois na administração deles a serem a favor e agora são contra novamente; corte de alguns pontos de água em algumas ruas por questões políticas (exemplo: Jacú); etc.

Enfim, são muitos os desmandos dessas pessoas quando estavam no poder, que de longe caberia aqui nesta matéria se eu os fosse numerar um a um. Ainda tenho muito o que escrever nesse sentido, mas ficará para outra oportunidade. Seria bom que a população martinense analisasse a

questão em foco que me incentivou a escrever essa matéria, ou seja, a “cor amarela” nos prédios públicos, não pela cor em si, seja ela “amarela” ou “azul”, mas sim pelo real objetivo de cada uma delas. Em Martins, uma delas, a cor azul, politicamente representa um passado de esperanças perdidas, desiludias, de sonhos que viraram pesadelos, de muitas decepções e erros. A outra, a cor amarela, representa o avanço, a seriedade com a coisa pública, que mesmo enfrentando as dificuldades do dia a dia, as crises econômicas e até mesmo as falhas e erros humanos, os quais são encarados e assumidos publicamente no sentido de corrigi-los, merecem uma boa reflexão sobre como era Martins e como ela está se transformando numa boa e bela cidade. A história mostrará a realidade dos fatos.

Eu pessoalmente nada tenho contra as cores, sejam elas amarelas ou azul. Todas são lindas. Para mim o que importa é a conservação e o selo com o patrimônio público. Infelizmente aqui tem gente que tem medo da cor amarela. Faço a seguinte pergunta: qual deve ser a cor oficial ou original de Martins já que pediram que os prédios fosse pintados novamente? Já pensaram na despesa e no prejuízo para os nossos contribuintes que deverão pagar essa conta por causa de bobagens como essas? Quem não lembra das cores vermelhas da padronização do Governo do RN na gestão de Vilma de Faria, ou do verde atual da Prefeita Micarla em Natal, e as diversas prefeituras da região que padronizam suas cores? O certo é que se Mazé pintar todos os prédios de branco, roxo, vermelho ou qualquer outra cor, vai mesmo assim sempre ser lembrada pela sua boa administração, pois o povo não esquece quem trabalha de verdade independente da sua cor.

Em breve escreverei outra matéria que será o contrário desta, onde mostrarei o quanto Martins já ganhou e ainda pode ganhar com a administração de Mazé e Olga. Até a próxima.

Erian Leite Fernandes – Cidadão Martinense (30/07/11)

Fonte Martins em Alta editado por Martins em Pauta